Poesia --> "Do Banco"...( autora-->Maria Aparecida de Oliveira --> Curitiba Pr.

Do banco velho e roto
sentada estou a mirar
pela vidraça, as árvores
que o vento está a balançar...
Olho pros céus,é terça -feira,
é dia...de novo é dia...
de segundas ás sextas-feiras,
vi o tempo se consumindo,
nesta empresa de educação,
onde jamais entendi a razão...
de tamanha "discriminação"...
com competências acirradas...
Do banco velho e "roto",
paredes tão "desbotadas",
miro o balanço das árvores,
num doce vai-e-vem, ritmado...
"sem contudo", serem incomodadas...
pela injustiça, de alguém...
Do banco velho e "roto",
sentada, passo manhãs...
ás vezes...nem isso sobra...
nenhum espaço, para ficar...
feito "cão na rua jogado"...
sem um "teto escolar", para ensinar!