segunda-feira, 11 de abril de 2011

A-crosticando..."M-udança", eu já não sei quantas...

M-udança, eu já não sei quantas

U-ma, duas, três, quatro, cinco

seis, sete, oito, nove, dez, onze,
doze, treze, quatorze, quinze...
dezesseis, dezessete, dezoito...
dezenove, vinte...perdi a conta..
que em trinta e quatro anos...
que nesses trinta e quatro anos,
ó Curitiba, eu, carreguei...
Não te envergonhas, ó cidade minha,
de ver uma filha "adotiva" tua...
viver tanto mudando, pela falta..
de teu apoio, na profissão escolhida...
a de "estar professora', de se aposentar,
sem pelo menos, ter a dignidade de uma casa,
casa "própria"...pra morar, já paga e quitada?

D-ança, que dança a dança da vida...

A-s mudanças já fazem parte desse cotidiano,
cotidiano de aventuras, mas não haja dúvida...
de humilhações, dúvidas, não haja...

N-ão resta dúvida que isso envergonha o magistério,
o aposentar de um mestre e ou mestra, cujos "proventos'...
pagos pelo estado, município...não fizeram jus á sua dedicação,
de 25 e ou mais anos, trabalhados para ajudar a preparar os filhos,
filhos, desse país, Brasil, que amamos e se constitui, no cora-

Ç-ão, do nosso lar, no lugar...onde nascemos semente e nos fizemos árvores!
A-h!...meu Deus, te peço, te clamo, julgue a causa e o salário do professor!

(autor:Maria Aparecida de Oliveira-Curitiba-Paraná -Brasil)-escrito em:11/04/2011

Aventureira das palavras
Publicado no Recanto das Letras em 11/04/2011
Código do texto T:2901897
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