domingo, 9 de novembro de 2008

Conto em versos-livres..."Amor Sem Responsabilidades rexto de:Maria Aparecida de Oliveira-> Curitiba Pr.(baseado numa história real...)

Conto Em Versos Livres..."Amor Sem -Responsabilidades..." (onde diz "rexto' no título, lê-se, "texto"...)

Eis um lema antigo
verdadeiro e cruel
para todos que sonham...
mas encontram amor infiél...

Amar é bem fácil...
quando se é livre de pesos...
de pesos, ou de responsabilidade
que a outros outorgam
num egoísmo total...

Quantas vezes, tentamos
amar com paixão
mas eis que o amor "enfraquece"
quando a responsabilidade cresce...
esvai-se lentamente
á medida que o dia amanhece...

É dia de pobre...
é dia de rico...
encarar a realidade
que no trabalho persiste...

Quando já os cabelos...
de "branco" começarem
a nevar e, até num baile...
de um clube, talvez vá te encontrar...

Á principio se soubesse...
teria resistido...
nem contigo, teria dançado...
com certeza,ficarias chateado,
magoado, pela "tábua" levada...
E, eu ,chegando em casa...pensaria:"não
sou melhor que ninguém...que feio! porque
não quis dançar com aquele homem?"


Então noutro dia, pouco tempo depois
dançar fui, acompanhada de amigas...
foi quando encontre-te novamente...
novamente, encontrei-te e caí...
"caí"...em teus braços, me aninhei...
feito um pássaro ferido...
procurando guarida...
no amor, que prometias dar...

E, tanto amor retido
em teu ser, eu senti...
e a procura da felicidade...
que outrora, roubaram de mim...
acreditei, que por teus lábios...
finalmente, chegava, senti.

Aí, então, judiei-me
mas uma vez, eu sofri...
a amargura de viver
"remoendo"-o que fiz?

Todo dia uma amiga
ou um parente eu via...
me "cobrando" a atitude,
"precipitada", sabias?

-Você, sabe de onde veio esse homem,
pra botar no mesmo teto
com teus filhos, que amas?

E, quando ia ás compras...
e você, saber, não queria...
como era penoso...era sim...
uma violência, que doia...
um desgosto tão grande...
sufocava -me o peito,
em saber que o meu sonho
massacraram, desse jeito
sonho, de um marido responsável...
que me quisesse, por companheira.

E eu cada vez tristemente
mais me convencia...
da terrível tolice que doia...
por consentir que partilhasse
da intimidade do meu lar
um estranho visitante...
que jurava muito me amar!

E, então muito "caro"
paguei por esse amor...
você, muito astuto,provocou...
até , umas chatisses de ciúmes...
querias que eu pensasse...
que havia outra para o meu lugar...

Á principio, tão dócil...
até poeta e cantor...
sussurrava em meus ouvidos
lindos versos de amor!

Ah! como bom pensei , seria...
se pudéssemos, sempre ter
alguém bem juntinho...
que de verdade nos amasse...
Ás vezes, me dizia sozinha...
muitas vezes a chorar...
não é justo, pagar esse preço...
só pra dizer:"tenho alguém...que diz me amar..."
pois, era assim, que eu...
me sentia...quando...
o fim do mês, chegava...
sozinha, tão peregrina
malabarista, eu me tornava...
e, ninguém, podia ouvir o meu brado...
que gritava na alma...á procura...
de um companheiro com H, maiúsculo...
com esse H, para enfrentar...
bons e ou maus momentos,
que na vida viesse a passar!

Na minha vida tu adentrastes...
com promessas mirabolantes
de querer "dividir" meu espaço
pra laçar os teus rompantes!

Mas, que ingênua, fui eu...
quando em ti botei fé...
crendo tão piamente...
nas tuas falsas promessas.

Mas que estupidez a minha...
quando cega pelo amor, permiti...
que entrasses na santidade do meu lar...
dizendo que querias ser como pai dos meus filhos!

Mas, que mentira foi tudo...
o que dissestes para mim
não aguentastes nem o repucho
de cuidar nem de ti !

Fizestes em pouquinho tempo
minha "dura" cabeça...
mas, num pulo o coração
com tua lábia e destrezaa!

Parecia eu, estar vivendo ...
á princípio, num paraíso na terra...
pois nunca um homem tão carinhoso
em meu viver eu tivera...

Mas o tempo foi-se indo...
e, aos poucos eu descobrindo...
que era tudo tão falso...
tão cruél e mesquinho!

Você, sempre se rindo
quando, dos problemas eu falava...
então dava um "tchau"...ia saindo...
pela porta da minha sala!

mas,a noite quando chegava
era como, se mnada houvesse
indiferente a tudo...
que me causava aquele stress!

Se, aa "coisas" de casa acabavam de vez...
não queria, nem saber
como ia eu, fazer
para comprá-las, de novo!

E, todo fim de semana...
dizia-se"duro"...sem money...
isto aí, já bastava
para amuada eu ficar...
pois queria entender...
como é que ia ser...
a minha vida com você!

Então as "brigas" choviam...
endiferença e angústia...
você saia e bebia...
voltava brabo e arrogante...
e parecia me odiar...
quando via eu decidir
os problemas lá de casa...
e das dívidas, me sair!

É bem fácil ofender-se
e sair de "bonzinho"
com ar de coitado sofrido
cravejado de "espinhos"...
quando se ama sem responsabilidades...
sem participar das obrigações
que uma vida a dois determina...
para que haja paz e respeito!

E, assim a protagonista dessa história
preferiu, ficar sozinha...sem esse amor...
mas a paz no seu querido lar...priorizou!

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